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terça-feira, 17 de março de 2020

Atenção







Ide e pregai o evangelho. (Mat. 28.19)

No desejo de cumprir esse mandamento venho lhe pedir ajuda para impressão de material para tal. Temos panfletos personalizados para momentos específicos. Cumprir o ide depende de todos nós. 

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sexta-feira, 13 de março de 2020

FOLHETO EVANGELÍSTICO

FOLHETO EVANGELÍSTICO. 


Este material é para evangelismo via redes sociais, portanto podem ser usados sem aviso prévio. Não reclamamos direitos autorais, nosso evangelho é gratuito, então espalhe as boas novas de Yeshua.


















quinta-feira, 12 de março de 2020

SOMOS A SEMELHANÇA DO CRIADOR???

Somos semelhantes a 

quem servimos.






"Quanto a seus ídolos de ouro e prata, são eles simples obras da mão dos homens. 13.(5) Têm boca, mas não falam, olhos e não podem ver, 14.(6) têm ouvidos, mas não ouvem; nariz e não podem cheirar. 15.(7) Têm mãos, mas não apalpam; pés e não podem andar, sua garganta não emite som algum. 16.(8) Semelhantes a eles sejam os que os fabricam e quantos neles põem sua confiança."

Salmos, 113. 12 - 16 - Bíblia Católica (Edição Ave Maria)
Salmo 115. 4 – 8   (Versão JFA)    ( Bíblia Israelita 6ª Edição) 
(Bíblia Hebraica 4ª Edição revisada/Agosto 2016 )   
 (Tradução do novo mundo Revisão 2015)

Introdução


Este salmo (115) é uma espécie de apologia da época em que foi escrito. O salmista faz uma defesa da fé em um DEUS vivo, mas os versículos que nos importa para esse momento é do  4 ao 8 nas demais versões e (113. 12 ao 16 na verão Ave Maria), diga-se de passagem, a única que encontrei diferente. Mas não é esse nosso tema.

O que vamos tratar nesse artigo, é o que nos tornamos mediante ao que servimos, adoramos, nos rendemos. Pretendo mostrar o outro lado da moeda, ainda que implícito nesse salmo, mas nos detemos no que está explicito, que é a parte citada nos versículos 4 ao 8.

Para ficar claro, vamos ver o que está explícito primeiro, que está nos versículos 4 ao 8;

Os ídolos deles são prata e ouro, obras de mãos humanas. Têm boca, mas não são capazes de falar, olhos mas não podem ver; têm ouvidos, mas não conseguem ouvir; nariz, mas não possuem olfato. Suas mãos não apalpam; seus pés não caminham; som nenhum emite sua garganta. Sejam como eles quem os fabrica e todos os que neles depositam confiança!

O que está explícito?

Está claro neste texto que as imagens de escultura não falam, não veem, não ouvem, não cheiram, não apalpam, não andam e não emitem som algum. E a grande revelação deste texto e que muitos não querem ver, é exatamente o versículo 8, que diz claramente que todos que creem em imagens de escultura como um deus, se tornam semelhantes a ela, ou seja, estão inertes, como mortos vivos, que não discernem o certo do errado. Estão em grande confusão mental. Basta analisarmos que somente a Bíblia da Edição Ave Maria está diferente das demais. Juntaram o salmos para aparentemente ocultar o salmo 115, deixando assim uma grande e desnecessária confusão. Mas como disse, não é este nosso tema, isto foi somente um adendo para fins de conhecimento e de repente se alguém for procurar o salmo 115 na versão acima citado, estará ciente que é o salmo 113. 12 em diante.

O que está implícito neste salmo?


Vamos partir do princípio espiritual usado no versículo 8 para os que creem em imagens de escultura como intercessores. “Tornam-se semelhantes a eles os que neles confiam”. Se confiar em ídolos nos torna semelhantes a eles, confiar no CRIADOR também nos tornará semelhante a ELE. Este princípio deve ser aplicado para todos e não somente para os que confiam em imagens.
Baseado neste princípio podemos saber exatamente o nível da nossa confiança e relacionamento, visto isso nos tornar semelhante a ELE. Se não nos parecemos com Yeshua nosso modelo de perfeição, então fica claro que não estamos confiando nEle, e sim sendo apenas religiosos, e nos tornamos mortos como a religião.

O discípulo de Yeshua deve se tornar semelhante a Ele, caso contrário devemos procurar saber o que estamos seguindo de verdade.

Basta ao discípulo ser como seu mestre, e ao servo como seu senhor. 
(Mateus 10. 25)

Sede meus imitadores, como eu o sou de Cristo 
(1ª Coríntios 11.1)

Portanto, sede imitadores de Deus, como filhos amados 
(Efésios 5. 1)

Esse princípio é perfeitamente aplicado em qualquer seguimento, basta nos lembrar da nossa adolescência, que gostávamos de algum tipo de musica e buscávamos parecer com nosso cantor preferido. Quem gostava de heavy Metal , deixava os cabelos crescer,  usava roupas rasgadas, tênis cano longo, faziam tatuagens de caveira e assim por diante. Assim também era os que gostavam de outros estilos, gostavam de se parecer com seu ídolo. Somente quando amadurecemos que deixamos essa coisas de lado e partimos então para uma identidade própria. Mas quando conhecemos o ETERNO, então buscamos nos parecer com aquilo que achamos ser DELE. A princípio nos vestimos como religiosos, crendo piamente que isto é a vontade DELE, e que nos torna semelhante a ELE. Porém ao amadurecermos deixamos de lado essas coisas e começamos então de dentro para fora a nos parecer com ELE.

Como seria isso, se parecer com Yeshua de dentro para fora?


Começamos a ver, falar, andar, pensar, agir, amar, perdoar como Ele. Claro que em escala menor, porque nós estamos em crescimento, e a medida que crescemos mais nos parecemos com Ele. Quando atingimos a maturidade, o externo, o que se  vê já não é primário, mas sim o interno, porque isso também é ensinamento do Mestre por excelência.

Ai de vós, doutores da Lei e fariseus, hipócritas! Porque limpais o exterior do copo e do prato, mas por dentro, estes estão repletos de avareza e cobiça. Fariseu que não enxerga! Limpa, antes de tudo, o interior do copo e do prato, para que da mesma forma, o exterior fique limpo! 
(Mateus 23.25)

Se  não nos tornarmos parecidos com o Mestre por excelência por dentro, nos vestirmos com roupas de religiosos de nada valerá. Não que sejamos contra uma pessoa se vestir bem, com decência e respeito, apenas estamos dizendo que isso não nos torna semelhante a Yeshua. Ser semelhante a Yeshua vai muito além de um estereótipo, justamente porque deve ser de dentro para fora, isto é, do invisível para o visível. A obra deve ser feita internamente, e não apenas adequações externas. Amar é infinitamente mais importante do que se vestir adequadamente. Perdoar o que nos ofendeu, é infinitamente mais importante que não usar este ou aquele tipo de roupa, fazer ou não fazer aquele tipo de coisa, estar ou não estar naquele tipo de lugar. Vejamos como é muito mais profundo do que simplesmente seguir regras, é amar ao ETERNO acima de todas as coisas a ponto de se parecer com ELE de dentro para fora.

Se parecer com o CRIADOR de dentro para fora é tão importante que não temos uma visão clara DELE, para não querermos imitar sua forma, seu “estilo, seu jeito, seu cabelo, seu modo de vestir”. O que devemos copiar é seu jeito de amar, de perdoar, de ter paciência, misericórdia, compaixão...

Pois bem, com isso deixamos claro este princípio exposto no salmo 115. Porém de uma forma negativa, porque no texto fala de imagem de escultura, mas o aplicamos de forma positiva, nos fazendo refletir sobre a importância de nos parecermos com o CRIADOR. 


Espero que de alguma forma  nós possamos compreender e mais que isso, viver essa verdade de ser semelhante ao nosso Mestre. Para isso somos chamados, para viver a vida do Messias aqui na terra até que Ele volte.

O ETERNO te abençoe e te guarde;   
O ETERNO  faça resplandecer o seu rosto
 sobre ti, e tenha misericórdia de ti;  

O ETERNO levante sobre ti o seu rosto, 
e te dê a paz.   


quarta-feira, 11 de março de 2020

AS FERRAMENTAS DO ETERNO

Onde usar as ferramentas do ETERNO?

Por isso, é que foi declarado: “Quando Ele subia em triunfo às alturas, levou cativos muitos prisioneiros e distribuiu dons aos homens”. 
(Efésios 4.8)





Introdução.

         Um individuo quando entra numa empresa, quando ele é admitido, contratado, recebe algumas ferramentas de trabalho. Estas   por motivos óbvios, deverão ser usadas em prol da empresa, para executar o trabalho para que este fora chamado a fazer.
         Um pedreiro recebe colher, prumo, esquadro e outros na intenção de construir. Um motorista recebe um carro na intenção de levar e trazer pessoas ou abjetos para a empresa que o admitiu. E assim por diante, é em todas as profissões, o cirurgião que recebe o bisturi, o mecânico que recebe a chave de boca e outros. No reino do ETERNO não é diferente, recebemos dons, talentos, aptidões, vocações, ministérios e tudo isso visa a edificação do corpo do Mashiach. E sobre esse assunto quero tratar a partir de agora para edificação do corpo.

A base Bíblica que estamos usando para desenvolver este artigo (Efésios 4) é muito rica em si mesmo. Vamos acrescentar algumas apenas para consolidar nosso raciocínio. Vamos ao texto:

Portanto, eu, prisioneiro no Senhor, suplico-vos que andeis de modo digno para com o chamado que recebestes, 
(Ef. 4. 1)

Quando o texto diz “ modo digno com o CHAMADO que recebestes”, esta palavra chamado podemos muito bem interpreta-la como contratado, admitido fazendo uma alusão aos termos usados para se trabalhar numa empresa. Então o apóstolo abre o capítulo falando de trabalhar, de ser chamado para o trabalho e mais que isso, de fazer isso com esmero, com dignidade, com excelência.  Mas o que precisamos para fazer este trabalho com dignidade? Precisamos de ferramentas, dons, vocação, ministérios, talentos. Isto significa exatamente que se o ETERNO nos CHAMOU, ELE nos dará ferramentas. O versículo seguinte nos dará uma direção.

com toda a humildade e mansidão, com paciência, SUPORTANDO-VOS uns aos outros em amor,  
(Ef. 4. 2)

Aqui vamos frisar a palavra suportar, que tem o sentido de dar suporte, de dar ajuda, de auxiliar. Para tal precisamos de ferramentas e as primeiras ferramentas de quem trabalha para o ETERNO estão explicitas no texto e são: Humildade, mansidão, paciência e amor. Sem essas características iremos com certeza falhar no reino. Então veja que as primeiras ferramentas que precisamos são internas, de uso exclusivo do coração e não das mãos ou da fala e etc. Vejamos o próximo versículo;

E a cada um de nós foi concedida a graça, conforme a medida repartida por Cristo. 
(Ef. 4.7)

Veja como este texto deixa claro que o recebido do ETERNO foi mediante a graça e foi repartido entre nós. Ou seja, de imediato entendemos que todos recebem, que não é privilégio de uns ou de outros. Mas foi repartido a todos nós, cada um conforme a medida que Yeshua desejou fazer. Veja este texto que confirma isso;

Digo também que o Reino será como um senhor que, ao sair de viagem, convocou seus servos e confiou-lhes os seus bens. A um deu cinco talentos, a outro, dois e a outro, um talento; a cada um conforme a sua capacidade pessoal. E, em seguida, partiu de viagem. 
(Mat. 25. 13, 14,15)

Veja que todos nós temos talentos, uns mais outros menos, mas todos recebem do Rei. A questão a ser levantada é o que faremos com o talento, com as ferramentas? O texto base nos deixa claro que Yeshua nos deu dons,

Por isso, é que foi declarado: “Quando Ele subia em triunfo às alturas, levou cativos muitos prisioneiros e distribuiu dons aos homens”
(Efésios 4.8)

Ele nos deu dons para trabalhar para e pelo seu reino e não para nós mesmos. Isso faz toda a diferença, seja qual for o seu talento, deve ser usado para a empresa que lhe chamou para o trabalho, que neste caso é o reino do ETERNO. Então não podemos usar estes dons e talentos para garantir nossa vida aqui, não podemos usar para enriquecer, para levantar império, para ser famoso. Se fizermos isso estaremos usando a ferramenta que o ETERNO nos deu para outra empresa ou empreendimento, e isso nos será cobrado.
Se temos oratória, devemos usar para o reino, se cantamos, se somos destros em tecer, fiar, plantar, discernir, hábeis em administrar, construir, abrir caminho, escrever, ler, ensinar, repartir, se temos talento com instrumentos, ou com o corpo,  com a mente, não importa o talento ou o dom, temos que usa-lo para o reino. Temos que edificar, construir, fortalecer o reino com nossas habilidades. Se uma pessoa tem facilidade de ensinar, use esse dom para ensinar o caminho da salvação. Se a habilidade é com as palavras, articula bem, então pregue o evangelho e consolide os que estão fracos. Se tem facilidade com a música use seu dom para ganhar almas e não ganhar dinheiro. Se é um desbravador então abra caminho e plante novas congregações, novas células, novos grupos familiares, novos grupos de estudo etc. Se tem facilidade de ganhar dinheiro, use isso para o reino, ganhe dinheiro sim, mas reverta para o reino, ajude o pobre, socorra a viúva e o órfão. Invista em missões, invista em quem você confia para pregar o evangelho.
O que precisamos entender é que todos temos dons, uns cantam, outros pregam, outros vão e ainda outros sustentam o reino. Mas o que estamos vendo é o que canta, faz para enriquecer, ficar famoso e por ai vai. O que prega o faz pelos mesmos motivos, buscando cada vez mais o ter, isso com raras exceções. O que administra e ganha muito dinheiro, o faz para ajuntar tesouros nessa terra e esquece do tesouro junto ao ETERNO. O que constrói o faz apenas para esse mundo, não usando sua habilidades para construir moradias eternas, e assim sucessivamente.

Digo isso porque vejo pela Bíblia que o talento que Yeshua nos deu foi para ser usado para o reino, veja;

Assim, Ele designou alguns para apóstolos, outros para profetas, outros para evangelistas e outros para pastores e mestres, com o propósito de aperfeiçoar os santos para a obra do ministério, para que o Corpo de Cristo seja edificado, até que todos alcancemos a unidade da fé e do conhecimento do Filho de Deus, e cheguemos à maturidade, atingindo a medida da estatura da plenitude de Cristo. 

(Ef. 4. 11 ao 13)

         Está em negrito o motivo pelo qual recebemos nossos dons e talentos. Tem um propósito, um objetivo. Edificar o corpo até que tenhamos atingido a semelhança do Mashiach. Temos que usar esses dons e talentos para isso, edificar pessoas, fortalecer o fraco, dar vistas ao cego, curar o enfermo, libertar o preso e tudo isso com as ferramentas que nos foram dadas.

         Se o ETERNO nos colocou numa empresa, devemos ser missionários(a) em potencial ali naquele lugar. Devemos usar nossos dons e talentos com sabedoria, mas devemos usar. Devemos falar da salvação, cantar louvores que falam da obra de salvação, dar livros, Bíblias, folhetos e etc de presente. Acolher os cansados, ter uma palavra para o fraco e desanimado, e o mais importante, viver o evangelho, sejamos cartas escritas. Deixemos ver os textos Bíblicos em nós. Vivamos de acordo com o que pregamos, sejamos semelhante a Jesus, amemos, perdoemos, tenhamos compaixão, choremos junto, nos alegremos, façamos de tudo para ganhar alguns. Nós somos agente do evangelho vinte quatro horas por dia, pense nisso, não tem folga, não tem descanso.

                   Mas podemos usar nossos dons e talentos para o nosso bel prazer, não somos obrigados a fazer absolutamente nada pelo reino. O ETERNO não nos obriga a nada, temos que fazer por amor, caso contrário não terá valor algum. Mas saibamos  que tudo será trazido a juízo, veja;

Após um longo tempo, retornou o senhor daqueles servos e foi acertar contas com eles. Então, o servo que recebera cinco talentos se aproximou do seu senhor e lhe entregou mais cinco talentos, informando: ‘O senhor me confiou cinco talentos; eis aqui mais cinco talentos que ganhei’. Respondeu-lhe o senhor: ‘Muito bem, servo bom e fiel! Foste fiel no pouco, muito confiarei em tuas mãos para administrar. Entra e participa da alegria do teu senhor!’. Assim também, aproximou-se o que recebera dois talentos e relatou: ‘Senhor, dois talentos me confiaste; trago-lhe mais dois talentos que ganhei’. O senhor lhe disse: ‘Muito bem, servo bom e fiel! Foste fiel no pouco, muito confiarei em tuas mãos para administrar. Entra e participa da alegria do teu senhor!’. Chegando, finalmente, o que tinha recebido apenas um talento, explicou: ‘Senhor, eu te conheço, sei que és um homem severo, que colhe onde não plantou e ajunta onde não semeou. Por isso, tive receio e escondi no chão o teu talento. Aqui está, toma de volta o que te pertence’. Sentenciou-lhe, porém, o senhor: ‘Servo mau e negligente! Sabias que colho onde não plantei e ajunto onde não semeei? Então, por isso, ao menos devíeis ter investido meu talento com os banqueiros, para que quando eu retornasse, o recebesse de volta, mais os juros. 28Sendo assim, tirai dele o talento que lhe confiei e dai-o ao servo que agora está com dez talentos.
(Mat. 25. 19 ao 28)


Jovem, alegra-te na tua mocidade! Sê feliz o teu coração nos dias da tua juventude. Segue os caminhos que o teu coração indicar e todos os desejos dos teus olhos; saibas, contudo, que tudo quanto fizeres passará pelo julgamento de Deus.
 (Eclesiastes 11.9)

Nós definimos  o que vamos fazer com os talentos que o Mestre nos deu, mas somos nós também que vamos receber Dele a última palavra sobre isso. 

Amém

O ETERNO te abençoe e te guarde;   

O ETERNO  faça resplandecer o seu rosto sobre ti, e tenha misericórdia de ti;   

O ETERNO levante sobre ti o seu rosto, e te dê a paz.   



segunda-feira, 9 de março de 2020

A voz do ETERNO


A voz do ETERNO

Salmo 29. 3, 4, 5, 7, 8, 9





A voz do Senhor ouve-se sobre as águas; o Deus da glória troveja; o Senhor está sobre as muitas águas.   A voz do Senhor é poderosa; a voz do Senhor é cheia de majestade.   A voz do Senhor quebra os cedros; sim, o Senhor quebra os cedros do Líbano.   Ele faz o Líbano saltar como um bezerro; e Siriom, como um filhote de boi selvagem.   A voz do Senhor lança labaredas de fogo.   A voz do Senhor faz tremer o deserto; o Senhor faz tremer o deserto de Cades.   A voz do Senhor faz as corças dar à luz, e desnuda as florestas; e no seu templo todos dizem: Glória!  

         Não poderíamos dimensionar a voz do ETERNO pelo simples fato de que ELE é infinito. Mas também não ousaríamos tal feito, poderia soar como insulto a gloria DELE. Nossa linha de raciocínio aqui será outra, embora temos pela palavra condições de dar uma pincelada no poderio de sua voz. O próprio Salmo 29 descreve esse poderio, mas o que chama atenção é o versículo 9, onde diz que “e no seu templo todos dizem: Glória!”  

         Diante dessa exposição de poder, de força, de magnificência, de majestade, ondes os cedros se quebram, os desertos tremem, as florestas são devastadas, os que estão em seu templo dizem glória. Isto é sem duvida maravilhoso demais, e é exatamente este ponto que desejo em meu coração conhecer mais, para juntos crescermos em graça.

         A voz do TODO PODEROSO abriu o mar vermelho, os animais entraram na arca, o sol parou, a lua se deteve, guerras foram vencidas, pessoas receberam vitórias tremendas, enfim, o poder da voz do ETERNO é indiscutível. Para uns essa voz  é aterrorizante, causa angustia, dor, medo e todo tipo de sentimento ruim. Para outros essa voz é doce, suave, desejável de se ouvir, o que faz diferença sendo a mesma voz?

         A diferença está na posição do ouvinte, no relacionamento que ele desenvolve com o CRIADOR, isso faz toda diferença. A grosso modo poderíamos exemplificar dois irmãos que esperam o pai chegar do trabalho, porém um fez algo errado e sabe que vai ser punido, então a voz do pai lhe causa terror. Em contrapartida o outro se comportou bem, obedeceu as regras e espera um abraço, um carinho quando seu pai chegar, e consequentemente a voz do pai para este é doce, suave, desejável de ouvir.

         No Salmo o filho obediente é aquele que está no templo, que da glória ao ETERNO, mesmo sua voz sendo descrita como avassaladora. Ele não teme, porque está no centro da vontade do PAI. Para este, a voz do ETERNO é conforto, esperança, descanso, salvação, cura e tantas outras coisas que fica difícil descrever por completo.

         O templo aqui é uma referencia da presença do ETERNO, embora quando escrito possivelmente estaria falando do templo de Jerusalém, mas hoje temos que aplicar de forma mais profunda, e outros textos irão nos ajudar a entender isso melhor.

Aquele que habita no esconderijo do Altíssimo, à sombra do Todo-Poderoso descansará. Direi do Senhor: Ele é o meu refúgio e a minha fortaleza, o meu Deus, em quem confio. 

  Salmo 91. 1,2.

Não temerás os terrores da noite, nem a seta que voe de dia,   nem peste que anda na escuridão, nem mortandade que assole ao meio-dia.   Mil poderão cair ao teu lado, e dez mil à tua direita; mas tu não serás atingido.   Somente com os teus olhos contemplarás, e verás a recompensa dos ímpios. Porquanto fizeste do Senhor o teu refúgio, e do Altíssimo a tua habitação,  nenhum mal te sucederá, nem praga alguma chegará à tua tenda.   
Salmo 91. 5 – 10

         Veja como o Salmo 91 reflete essa mesma ideia de proteção quando se faz do ETERNO  refugio, habitação. Ele já inicia dizendo “Aquele que habita”, logo a seguir fala das destruições e depois volta a dizer, 

 “Porquanto fizeste do Senhor o teu refúgio, e do Altíssimo a tua habitação,  nenhum mal te sucederá, nem praga alguma chegará à tua tenda.”

         Fazer do SENHOR  refugio,  habitação e moradia é certeza de que ao ouvir a voz DELE, será isso para estes uma vitória, um alívio, um descanso e não um terror, por isso o grito de glória.

Conclusão:

         O ETERNO é para os seus servos como a própria moradia que oferece segurança, mesmo em meio as maiores atrocidades acontecendo ao redor destes. Não há motivo de medo quando se está nele, não há motivo de terror quando se anda em seu caminho e se faz a sua vontade. O que para os demais é medo, terror e tremor, para os que habitam no esconderijo da ALTÍSSIMO, é descanso.

Salmo 46.1, 2, 3 – 6 - 11

Deus é o nosso refúgio e fortaleza, socorro bem presente na angústia.   Pelo que não temeremos, ainda que a terra se mude, e ainda que os montes se projetem para o meio dos mares;   ainda que as águas rujam e espumem, ainda que os montes se abalem pela sua braveza.  

Bramam nações, reinos se abalam; ele levanta a sua voz, e a terra se derrete.

O Senhor dos exércitos está conosco; o Deus de Jacó é o nosso refúgio.  



quinta-feira, 5 de março de 2020

Amor ao próximo na prática

Amor ao próximo na prática.









Introdução



“Quem tentar possuir uma flor, verá sua beleza murchando.
 Mas quem apenas olhar uma flor num campo, permanecerá para sempre com ela. 
Você nunca será minha e por isso terei você para sempre.”
– Paulo Coelho


 Os meus braços estão presos,
A ninguém posso abraçar,
Nem meus lábios, nem meus olhos
Não podem de amor falar;
Deu-me Deus um coração
Somente para penar.
– Bernardo Guimarães


         O amor.
O amor é na fala mais doce que o mel ao paladar,
vive e sobrevive de contos de fada.
Em linhas tortuosas, a vida nos ensina a amar
e seguimos nosso destino nessas linhas mal traçadas.
Marcos Déco

O amor de verdade


          Podemos perceber que falar de amor, escrever de amor, chega ser nostálgico de tão bonito que é, porém essa rara beleza não representa a verdade do amor, ou o amor verdadeiro. O amor verdadeiro vai muito, muito além de linhas, estrofes, livros, contos etc. Existe algo mais sublime no amor que em grande parte dos escritos fica esquecido, parece que os livros desejaram falar de um amor subjetivo, surreal, fictício, não que isso seja errado, apenas não revela as faces do amor, todas as suas artimanhas. A literatura, o cinema, o teatro falam de um amor  Eros. Podemos definir Eros como o amor entre casais, entre um homem e uma mulher, e sobre este amor temos muito nos livros, filmes e peças teatrais, quero falar de outro amor.

Ágape

          É o sentido universal do amor que todos nós aspiramos sentir. Ágape é um amor incondicional para todos os seres vivos. Este é o tipo de amor que nos dá o desejo de fazer o bem.

A grande diferença entre o amor apresentado na literatura e o amor real.

          O amor literário fica nas palavras, nos versos, nas rimas, nas cenas e não passa disso. O amor real exige ação, atitude, e isso muda tudo. E isso é exatamente o que a Bíblia nos ensina, veja:

Filhinhos, não amemos de palavras nem de boca, mas sim de atitudes e em verdade.

 1 João 3. 18

Uma atitude de amor é muito mais poderosa que todos os livros juntos, porque atitude fala mais alto, mais forte, mais profundo. E se pararmos para analisar, foi exatamente assim que o ETERNO nos amou, com atitude.

Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu Filho Unigênito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna.

 (João 3.16)



 Yeshua trilhou o mesmo caminho.

Não existe maior amor do que este: de alguém dar a própria vida por causa dos seus amigos.

 (João 15.13)



O ETERNO amou com atitudes, Yeshua não foi diferente, mas e nós, como amamos?


          Nosso amor tem sido um fiasco, e digo isso pelo que tenho visto. Muitas palavras de amor e pouquíssimas atitudes, e para piorar vejo muitas atitudes de desamor.

A ordem Bíblica

O segundo, semelhante a este, é: ‘Amarás o teu próximo como a ti mesmo’.

(Mateus 22.39)



          O que é ou como é amar o próximo como a nós mesmos? Acho muito simples essa resposta, simples para dar a resposta, mas para executar é um pouco mais difícil, mas não impossível. Amar ao próximo como a mim mesmo é literalmente desejar p ele o que eu desejo para mim. É querer que ele tenha o que eu tenha, que ele coma o que eu como, que se vista como eu me visto, que seus filhos sejam tratados no mínimo como meus filhos são. É um amor altruísta, que sobrepuja o egoísmo, que vence o eu e pensa no outro.

          Este é o amor que o ETERNO espera de nós, e é muito fácil verificar que na prática isso não funciona maioria das vezes. Basta você pedir ajuda para alguém e vai constatar o que digo. As pessoas doam coisas que não servem mais para elas, e quando digo de servir, não estou falando de manequim, estou falando de coisas que não gostam mais, estão velhas, apenas ocupando espaço. Quando foi que um de nós olhou seu guarda roupas, e escolheu o melhor e deu para alguém? Seja roupa ou sapatos e etc. Quando damos alimento, como fazemos? Vamos ao local próprio e compramos ou pegamos aquilo que está em nossa dispensa e que por certo não usaremos? O que você doa para caridade reflete seu amor, lembrando que a palavra caridade também significa amor. E quando falamos de amor, lembramos dos filhos, então pergunto: Suas doações poderiam ser usadas em seus filhos.  Se a resposta for não, você não tem amado o próximo como a ti mesmo. Você precisa valorizar esta palavra "TI MESMO". Faça aos outros o que gostariam que fizessem a você, já diz o provérbio popular.

          Tudo que se faz aos outros deveria ter essa regra, como se estivesse fazendo para nós, com certeza faríamos melhor. Vou concluir com uma estoria ilustrativa:


O velho carpinteiro

         Um velho carpinteiro estava para se aposentar. Ele contou a seu chefe os seus planos de largar o serviço de carpintaria e de construção de casas e viver uma vida mais calma com sua família.

     Claro que ele sentiria falta do pagamento mensal, mas ele necessitava da aposentadoria. O dono da empresa sentiu em saber que perderia um de seus melhores empregados e pediu a ele que construísse uma ultima casa como um favor especial.

          O carpinteiro consentiu, mas com o tempo era fácil ver que seus pensamentos e seu coração não estavam no trabalho. Ele não se empenhou no serviço e se utilizou de mão de obra e matérias primas de qualidade inferior. Foi uma maneira lamentável de encerrar sua carreira. Quando o carpinteiro terminou seu trabalho, o construtor veio inspecionar a casa e
entregou a chave da porta ao carpinteiro. "Esta é a sua casa", ele disse, "meu presente a você." Que choque! Que vergonha! Se ele soubesse que estava construindo sua própria casa, teria feito completamente diferente, não teria sido tão relaxado. Agora ele teria de morar numa casa feita de qualquer maneira.

 Autor: Desconhecido